segunda-feira, 9 de maio de 2011

Agenda

Mutirão do direito de ter pai

O evento acontecerá no próximo dia 19 de maio na sede da Defensoria Pública de Uberlandia, e será destinado para o atendimento de crianças ou adolescentes carentes que ainda tem o nome do pai na certidão de nascimento.

Serão disponibilizados quarenta exames de DNA gratuitos, através de convênio com a Fadesom, responsável pela autorização do exame, e a Biogenetics, que fará o recolhimento do material para exame. Um pré-cadastramento para a realização desse exame no dia do mutirão já está sendo realizado desde o último dia 25 deste mês, na sede da Defensoria, localizada à avenida Afonso Pena, nº 138, no Centro. O atendimento é feito de segunda à sexta-feira, das 12h às 18h.


Também será realizado o Registro Tardio para crianças e adolescentes que ainda não tenha registro, desde que leve a declaração de nascido vivo, além de reconhecimento voluntário e imediato de paternidade com emissão de certidão de nascimento nos cados em o pai, voluntariamente, e sem necessidade do exame, quer reconhecer o filho.


O coordenador da Defensoria Pública de Uberlândia, Fernando Orlan Pires Resende, explicou que, no caso dos pais que não tem dúvidas quanto à paternidade da criança, foi feito um convênio com o Cartório de Registro de Pessoas Naturais, que vai ficar dentro da Defensoria Pública no dia do mutirão, onde será lavrado na hora a certidão da criança para todos os pais e mães que comparecerem ao evento, sem custo algum.


Para os pais que ainda não querem assumir a paternidade, e se recusam a fazer o exame, o mutirão vai proporcionar ações de Investigação de Paternidade.


Fernando Orlan explicou que o tema do mutirão, que será feito em comemoração ao dia do Defensor Público, tem o propósito de evitar possíveis traumas psicológicos e sociais para as crianças ao crescerem. - Essas crianças, tendo os pais reconhecidos através dessas ações da Defensoria Pública, não vão criar esses traumas psicológicos, não vai para o mundo do crime. Ele (as crianças) vai ser uma criança amparada. Nós vamos chamar o pai à responsabilidade. Não é só colocar o nome do pai na certidão de nascimento, nós vamos pedir ao pai que ele pratique as visitas com a criança, que o pai insira essa criança no convívio paternal, com a família paterna, com os avós paternos. O pai vai participar da criação, da educação, e ajudar na mantenção dessa criança com a pensão alimentícia - frisou o coordenador.

A mãe da criança carente que não seja reconhecida pelo pai deve procurar a Defensoria Pública, de segunda a sexta - das 12h às 18h, na Av. Afonso Pena, 138.
PRAZO MÁXIMO até o dia 19 DE MAIO.

Mutirão do direito de ter pai 

GARANTIA DE INCLUSÃO SOCIAL!

 




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