É HORA DE RESSOCIALIZAR
Nós temos realizado muitos trabalhos sociais, entre eles o de ressocialização e evangelização de apenados em casas de detenção de todo o País. Idealizado em 1987, o projeto teve início no Estado do Rio de Janeiro em 1990. Nesse incio do projeto, existiam muitas dificuldades devido às leis brasileiras e pela falta de liberdade religiosa. Atualmente, há reconhecimento das autoridades em relação ao trabalho realizado inclusive solicitam a realização de eventos.
Para que o projeto funcione com o detento,para que ele tenha uma vida em sociedade, é preciso que tenha apoio da família e , principalmente, arrependimento por tudo o que fez.
O criminalista, que tem acompanhamento desse trabalho em presídios afirma que tem ajudado muitos internos. Inclusive para ele, este procedimento é fundamental, pois permite que eles tenham conhecimento da Palavra de Deus.
Hoje o trabalho reúne cerca de 600 voluntários no Rio. Trabalhamos em 70 unidades, entre elas presídios, delegacias e Centros de Atendimento ao Menor (Criam). Além disso, atendemos dois Centros de Recuperação de Viciados.
O Instrumento utilizado para levar a Palavra de Deus e mostrar aos encarcerados que é possível ter uma vida diferente é a Folha Universal. O trabalho se faz presente nas unidades prisionais por meio de reuniões especiais, que visam ao verdadeiro encontro com Deus , à libertação, ao batismo com o Espírito Santo e à ressocialização. Além disso, há participação de cantores gospel em encontros de fé e realização de casamentos. Por mês, são feitos cerca de 100 batismos em presídios, contabilizando 1.000 por ano. Nos últimos 21 anos, foram aproximadamente 21 mil.
A mensagem de esperança e a força que é transmitida por pastores e voluntários contribuem para a melhoria do comportamento. Há uma diminuição das brigas e rebeliões. Por isso, o trabalho é importante, pois leva paz aos presos e a seus familiares.
Sem força e conhecimento para vencer as lutas, principalmente as espirituais, sairão e retornarão para a cadeia.
Fonte: Vanessa Sendra (AGENCIA UNIPRESS INTERNACIONAL)